Há algum tempo tenho ressignificado o nutrir para algo que vai além do nosso corpo. Nos nutrimos dos projetos que criamos, do nosso objeto de estudo, das notícias e histórias que lemos, das experiências de cada dia, das ideias que temos, das relações que cultivamos.
Tudo isso pode ser cura ou doença pra alma.
Toda mulher tem direito a um coro de elogios, disse a Clarrissa Pinkola Estés, no livro Mulheres que correm com os lobos. E eu complemento dizendo: te rodeia de pessoas que, como em uma fogueira, vão fazer acender as tuas faíscas, vão te incentivar, dar suporte, que te apoiem e elogiem a tua criatividade. E aquelas que tiram tua energia, que criticam todo tempo (sem querer construir de fato), que te abafam, que não apoiam a tua expressão, a tua vida, essas, não são dignas do teu tempo. Desapega, deixa ir.
É desafiador, é duro. Insistimos, por vários motivos, em situações (relações, empregos, hábitos) que nos podam, que impedem o nosso desenvolvimento. E se a gente não está atenta, a gente corre o risco de viver uma meia vida, com pouca verdade, de projetos e sonhos abandonados.
Te dedica a olhar pra ti e te observar profundamente.
O que te faz sorrir de verdade?
O que é realmente importante pra ti? Quando souber essa resposta, não abra mão, não faça concessões, não deixe ir embora.
O caminho pra nossa essência nem sempre é o mais confortável, nem sempre é o mais simples, mas é o caminho que deixa teu coração tranquilo e animado ao mesmo tempo.
A gente precisa cultivar os nossos ambientes internos e externos com o que nos aquece de verdade, por inteiro, com o que nos incentive, nos cuide e nos traga conforto em certa medida. Isso é o que nos nutre da forma mais profunda.
Como você se nutre?
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